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SUPLICA DE UM POETA

Jesus, Mestre querido que eu adoro, 
se para Ti os ousados olhos volvo, 
quero que saibas que é por muito amar-te,
e ver em Ti meu ideal, meu porto.

Sei que já sabes, mas quero dizer-Te,
que procuro servir-Te à toda hora,
e é por não seguir Teus passos seguros,
que minha alma dormente há tempos chora.

Dá, Senhor, rei da vida e da beleza, 
Sol luminoso dos nossos destinos, 
que eu seja justo só para agradar-Te, 
que a Ti minha alma se desfaça em hinos.

Se à natureza presenteaste flores, 
e às flores todas Tu deste o perfume, 
dá que a poesia seja em minha vida, 
nas trevas densas meu brilhante lume.

Dá que a alegria me escape sorrindo, 
pelo papel de alva brancura cheio.
Dá a meu espírito um cantar eterno, 
como ao pássaro tu deste o gorjeio.

Permita, Senhor, que lutando sempre, 
eu siga ao Teu encontro destemida, 
que eu encontraria a felicidade,
se, além de versos, eu Te desse a vida!

Sê para mim o irmão querido, 
que levantou Lázaro e Madalena, 
o Sol que brilhou a Saulo em Damasco, 
a voz do Horto a perdoar, serena!

Se para mim a estrela do Caminho, 
na noite escura da minha existência, 
acende em mim a tocha do Teu verbo, 
como tens dado à criança a inocência!

Transbordem lábios meus verdades puras, 
derramem minhas mãos bênçãos mil, 
para que eu viva sempre a bendizer-te,
e lute pela glória do Brasil!

Que eu rasgue em versos horizontes novos, 
que eu exalte o amor, que eu enobreça a fé, 
cante a caridade, embale a esperança, 
nações erguendo, iluminando povos!

Mestre querido, que eu adoro tanto, 
Mestre dos mestres que a verdade tem, 
permita, eu peço, que te siga sempre, 
bendito sejas! Obrigado! Amém!

Marilusa Moreira Vasconcellos.


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